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4 de maio de 2023

A dor persistente pode melhorar com a prática regular de exercícios?

O exercício físico SEMPRE será seu aliado quando o assunto é dor persistente (também conhecida como dor crônica). O movimento, de uma forma geral, é considerado um componente importante no manejo eficaz da dor.

Sabemos que há uma quantidade expressiva de evidências de que o movimento pode aliviar a dor em muitas condições persistentes, como a dor lombar e cervical. Além disso, é provado que a inatividade física é incapacitante, leva a inúmeras dependências, diminui a qualidade de vida e também a longevidade.

 

Entenda por que o movimento deve ser a primeira linha de tratamento para a dor persistente

Primeiramente é preciso destacar que é necessária uma atenção humanizada para com o paciente, de modo que o mais importante seja educá-lo sobre a sua dor.

A literatura destaca que o paciente deve se manter em movimento e abandonar hábitos sedentários. Sendo assim, é preciso esclarecer que ele está em processo de adesão ao movimento para a melhora de sua dor.

O efeito analgésico que o exercício proporciona é importantíssimo no tratamento, melhorando as chances de o paciente ser ajudado. Para tanto, o trabalho deve estar baseado em coisas que o paciente goste e que aprimore o seu estado emocional tornando-o positivo, por meio de estratégias que ajudem no controle e minimizem o desagrado em relação à dor.

Boas informações devem fazer parte do tratamento! Hoje eu não vejo outra forma de ajudar esses pacientes se não for explicando que precisam se exercitar, a perceber que relaxar as costas e diminuir a proteção na região lesionada também diminui a sua dor.

É de grande valia informar que o aumento da dor no início pode ser normal e isso não significa que ele se lesionou. O apoio, incentivo e o exemplo neste momento são fundamentais para que o paciente colha bons frutos do movimento.

 

Lucas Wellerson | Crefito 4/279782-F

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